domingo, 31 de julho de 2011

Opeth - Do Rock Light ao Metal Extremo.

Damnation (2003) e Watershed (2008)

No link acima você baixará dois álbuns dessa excelente banda da Suécia.
Quando ouvi essa banda pela primeira vez eu tinha mais ou menos 17 anos, confesso que naquela época eu não gostei muito do grupo, pois não estava acostumado a um som tão progressivo, naquela época preferia bandas de Rock mais diretas como Korn ou Slipknot. Hoje em dia, porém, meu gosto musical evoluiu e o Opeth se tornou uma das minhas bandas favoritas.

Na maioria dos sites o grupo é rotulado como Progressive Death Metal, rótulo coerente já que eles misturam as estruturas complexas do progressivo com os guturais do Death Metal. No entanto, a banda não se resume a isso. Bem longe de ser só mais um grupo genérico de Metal extremo, o Opeth tem músicas muito variadas entre si sem entrar nos exageros de um grupo Avant-Garde. Já que só usam características inerentes ao Rock, não pegando emprestado característica de outro gênero musical. Com exceção do Jazz e do Blues em algumas faixas, mas isso é normal em bandas de Rock Progressivo.

Como eu disse na chamada dessa postagem, o Opeth em um mesmo álbum mescla músicas de um Rock bem leve com outras de Metal pesado. Há músicas aqui que irão agradar até mesmo aos chatos que acham que Heavy Metal é só barulho. A maioria das canções do CD Damnation, por exemplo, são mais voltadas ao Rock progressivo do que ao Metal extremo. Canções leves de ritmo calmo que as vezes são tocadas até mesmo no violão. Já o Watershed tem mais faixas pesadas, com tudo o que uma banda de Death Metal tem direito. Mesmo assim, essas faixas voltadas ao Metal extremo, conseguem fugir e muito dos clichês do gênero. São cheias de solos instrumentais e de contrastes parte leve/parte pesada.

Damnation (2003)
1. Windowpane
2. In My Time of Need
3. Death Whispered a Lullaby
4. Closure
5. Hope Leaves
6. To Rid the Disease
7. Ending Credits
8. Weakness

Watershed (2008)
1. Coil 03:07
2. Heir Apparent 08:51
3. The Lotus Eater 08:48
4. Burden 07:42
5. Porcelain Heart 08:01
6. Hessian Peel 11:26
7. Hex Omega 06:59
Total playing time 54:54

sábado, 30 de julho de 2011

Edge of Dawn

Enjoy the Fall (2007)

Durante a década de 1980 estava na moda o uso do sintetizadores na música Pop. Foi nessa fase que surgiram bandas famosas nesse estilo, como por exemplo o Depeche Mode e o Duran Duran. O auge do sintetizador na música Pop terminou, mas ainda hoje há grupos que seguem essa tendência. Só que com um pouco de influência da música Trance. É nesse cenário que entra em evidência o gênero Futurepop. Edge of Dawn é mais um grupo desse rótulo. São oriundos da Alemanha, país que na minha opinião deu a luz as melhores bandas de música eletrônica.
01. All Coordinates Are Wrong
02. Black Heart
03. Damage
04. The Flight [Lux] (Version)
05. Descent (Version)
06. Beauty Lies Within
07. Pray For Love
08. Chamber Six
09. Elegance (Version)
10. The Nightmare I Am
11. Isolation
12. What If (Outro)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

The Prophecy

Into the Light (2009).

Mais uma excelente banda de Doom Death Metal, estilo esse que adiciona os guturais brutais do Death Metal a aura melancólica e as músicas de ritmo lento do Doom Metal. A britânica The Prophecy na maior parte do tempo executa um som brutal digno de uma banda de Metal extremo, porém há duas excessões, as faixas Echoes e Hope só possuem vocal limpo e por isso são bem mais leves, elas exploram o lado mais melancólico do Doom Metal. Outro detalhe interessante do álbum é a participação do violoncelista Steph Boyle que dá um clima ainda mais dark em algumas faixas. Apesar do álbum conter em sua maioria músicas com influência de Death Metal em todas elas há vocais limpos, fazendo um contraste bem interessante.
1. Into The Light 06:57
2. Don't Forget 04:24
3. Delusion 05:36
4. Echoes 09:45
5. Belief Means Nothing 06:06
6. All Is Lost 05:10
7. Waters Deep 10:44
8. Hope 08:56

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Winds of Plague

The Great Stone War (2009)

O Winds of Plague é uma banda californiana que em nada foge do convencional da maioria das bandas de Deathcore. Apesar disso, não sei bem o porque, ela é desse gênero minha banda favorita. O instrumental pesado e o vocal sempre em um tom gutural quase indecifrável, característica comum do Deathcore, estão aqui inalterados. Há um pouco de vocal de rap e som de violino, algo que fez com que a banda fosse rotulada de Symphonic Deathcore. Um exagero. O instrumento quase não aparece e pra notar a presença dele tem que se colocar o volume lá nas alturas. Esse álbum é um trabalho conceitual que conta sobre uma guerra em um mundo de fantasia bem ao estilo de um RPG. Algo que já dá pra notar só pela capa.
1. Earth
2. Forged In Fire (Feat. Martin Stewart Of Terror)
3. Soldiers Of Doomsday
4. Approach The Podium
5. Battle Scars
6. Chest And Horns (Feat. Jamey Jasta Of Hatebreed)
7. Creed Of Tyrants
8. Our Requiem
9. Classic Struggle (Feat. Mitch Lucker Of Suicide Silence)
10. The Great Stone War
11. Tides Of Change

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dakyria

Crime Scene (2010)

Dakrya é uma banda grega que no início da carreira tocava um Gothic Metal bem clichê, com temática depressiva e com aqueles contrastes de vocal feminino com masculino gutural. Nesse último álbum a banda ainda mantem muito do Gothic Metal que ela executava antigamente, porém agora tentando fugir um pouco do lugar comum. Fazendo com que esse novo trabalho fosse enquadrado dentro do cenário do Avant-Garde Metal, ou, Metal experimental. Uma das principais diferenças é que aqui não há mais os guturais. Os vocais femininos contrastam com vocais masculinos também melódicos. O que mais me atraiu nesse álbum em detrimento dos anteriores da banda é que eles adicionaram elementos de Jazz e música noir. Algo bem discreto é verdade, mas que fez uma grande diferença.
1. The Charlatans
2. Blind Man's Bluff
3. Scaremongering
4. The Urban Tribe
5. Camouflage
6. Phantasmagoria
7. Inertia
8. Dramatis Personae
9. A Dreadful Side Scene

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Neal Morse

Lifeline (2008)

Neal Morse começou sua carreira como músico de country com seu irmão Richard, mas não obteve sucesso. Após uma viagem pela Europa ele entrou no "mundo do rock" através da formação da banda Spock’s Beard. O primeiro CD, The Light, obteve um relevante sucesso, alavancando a fama da banda. Se estabeleceram como uma das mais importantes do cenário do rock progressivo dos anos 90. Ao mesmo tempo que tocava na Spock´s Beard, Neal Morse tocou no Transatlantic. Compuseram dois CDs e fizeram turnês pela América do Norte e Europa. Na mesma época, foi convidado para cantar na faixa “First Man on Earth”, do projeto do holandês Arjen Anthony Lucassen, Ayreon. Em 2002, Neal Morse retomou seu interesse pela religião e saiu do Spock’s Beard após o lançamento do álbum “Snow”. Também saindo do Transatlantic logo após, começou sua carreira solo. Baseados em suas experiências espirituais e religiosas, os álbuns seguem o mesmo estilo de rock progressivo, mas com um conteúdo religioso muito forte.

O trabalho solo do Neal Morse é um rock bem leve e melódico, sem muita influência de fora do rock n´roll, fazendo com que seu som seja bem fácil de ouvir. Algumas músicas abusam do sintetizador e do teclado, algo comum dentro da cena do rock progressivo. Outra característica inerente ao gênero também presente aqui são as músicas com o tempo de duração absurdos como 13 ou 28 minutos.
1. "Lifeline" - 13:28
2. "The Way Home" - 4:20
3. "Leviathan" - 6:04
4. "God's Love" - 5:28
5. "Children of the Chosen" - 4:55
6. "So Many Roads" - 28:43
* I. So Many Roads
* II. Star for a Day
* III. The Humdrum Life
* IV. All the Way to the Grave
* V. The Eyes of the Saviour
* VI. So Many Roads Reprise
7. "Fly High" - 6:31

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Revamp

Revamp (2010)

Floor Jansen é uma cantora cuja banda, After Forever, era bem famosa dentro do meio do Metal gótico. Porém seu grupo chegou ao fim em 2009. Nesse mesmo ano a banda Revamp foi formada tendo Floor Jansen nos vocais. Aqui encontramos aquele Gothic Metal similar ao de bandas como o Epica. Com muita influência de Metal extremo, encontrados na bateria que lembram as vezes Thrash Metal e nos vocais masculinos guturais que contrastam com os melódicos da cantora. Sons de violino, mesmo que bem sutis, também fazem presença aqui. Caso que ocorre em praticamente toda banda de Gothic Metal. Destaco a música Under my Skin.
 01 - Here’s my Hell
02 - Head up High
03 - Sweet Curse
04 - Million
05 - In Sickness ‘Till Death Do Us (Part I: All Goodbys are Said)
06 - Break
07 - In Sickness ‘Till Death Do Us (Part II: Disdain)
08 - In Sickness ‘Till Death Do Us (parti III: Disgraced)
09 - Kill me with Silence
10 - Fast Forward
11 - The Trial of Monsters
12 - Under my Skin
13 - I Lost Myself

terça-feira, 19 de julho de 2011

Kronos Quartet

Kimmo Pohjonen And Samuli Kosminen - Uniko (2011)

Essa postagem foi voltada aos apreciadores de música clássica. O Kronos Quartet é um grupo norte américano formado por um quarteto (dã!) dois tocando violoncelo e dois tocando violino. O grupo é bem antigo, formado em 1973. Tem vários discos lançados, um deles até com covers de outra banda já posta aqui, a Sigur Rós. O mais legal do álbum é que no meio do violinos e violoncelos o grupo coloca efeitos diferentes na música. Enriquecendo ainda mais o som elaborado por eles. Um grupo altamente recomendado para audição.
01 – Uniko I. Utu
02 – Uniko II. Plasma
03 – Uniko III. Sarma
04 – Uniko IV. Kalma
05 – Uniko V. Kamala
06 – Uniko VI. Emo
07 – Uniko VII. Avara

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Woods of ypres

 The Green Album (2009)

Woods of Ypres é uma banda canadense que não sei o porque é rotulada como Melodic Black Metal nos blogs e sites que visitei. Tal classificação deve ter sido feita com base nos álbuns antigos. Tudo bem que aqui também encontramos os vocais rasgados do Black, mas ele é bem discreto. O predominante mesmo são os vocais melódicos, sendo que um deles é bem grave. Destacando nesse quesito o início da faixa Don’t Open The Wounds, uma das minhas favoritas. O instrumental aqui também é bem interessante, as vezes lembrando um pouco Doom Metal por causa de seu ritmo lento e pesado. As letras da músicas desse grupo falam sobre natureza e sentimentos.
1. Shards of Love
2. Everything I Touch Turns to Gold (Then to Coal)
3. By the Time You Read This...I Will Already be Dead
4. I Was Buried... in Mount Pleasant Cemetery
5. Dirty Window of Opportunity
6. And I Am Pining (For You)
7. Wet Leather
8. Suicide Cargoload (Drag that Weight!)
9. Halves and Quarters
10. You Are Here With Me (In This Sequence of Dreams)
11. Retrosleep (In the Morning Calm)
12. Don’t Open The Wounds
13. Natural Technologies
14. Mirror Reflection
15. The Long Life in the Limbo Union
16. Move On! (The Woman Will Always Leave the Man)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Eyes Of Noctum

Inceptum (2009)

O figura ao lado de Nicolas Cage é nada mais nada menos que seu filho, Weston Cage. O filho do famoso ator é vocalista de uma banda de Black Metal chamada Eyes of Noctum. O som do Eyes of Noctum se enquadra nos gêneros Melodic e Symphonic Black Metal. A banda é inspirada em grupos como o Dimmu Borgir. Resumindo, aqui você irá ouvir um Black Metal mais comercial, com músicas curtas e que maneram no peso.
1. Inceptum 02:26
2. Eyes of Noctum 04:13
3. Devil's Wind 03:15
4. God's Second Hand 05:00
5. Declaration of War 03:06
6. Thy Fire Within 05:08
7. The Renaissance Prosperity 04:58
8. Venomous Desire 03:42
9. Annihilate 03:44
10. Garden of Temptation 04:34
11. Phantasma Nocturna 05:48

domingo, 10 de julho de 2011

Mind.In.A.Box

 Crossroads (2007)

Os três tipos de música eletrônica mais conhecidas são a House, o Techno e o Trance. Pode confundir um pouco, mas a diferença entre esses três é bem fácil de perceber. O House é bem mais melódico, com um som bem voltado ao Pop. O Techno é aquele som mais "bate-estaca", feito por batidas bem repetitivas e constantes. Já o Trance é o meio termo entre esses dois. Nem tão pop quanto o House e nem tão cheio de batida quanto o Techno. Dos três ele é o meu favorito.

Além desses três estilos base há vários subgêneros. O dessa banda que estou postando agora é Progressive Trance. Um tipo de Trance que pega elementos de vários estilos diferentes. Por exemplo, há aqui um pouco de violino e algumas canções que flertam com o Rock. Outro rótulo também atribuido ao Mind.in.a.box é a de Future Pop. Um tipo de música eletrônica baseada na música pop dos anos 1980 que é marcada pela forte presença de sintetizadores.

O Mind.in.a.box é um grupo da Austria. Suas letras falam sobre sentimentos, ateísmo (música Fear) e histórias de ficção cientifica. Destaco as músicas Stalker e a Run for your life (a que flerta com o Rock e tem violino).
01. Introspection
02. Amnesia
03. Into The Night
04. Identity
05. Lucid Dreams 1
06. Fear
07. Stalkers
08. What Used To Be
09. The Place
10. Redefined
11. Lucid Dreams 2
12. Crossroads
13. Run For Your Life

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Diablo Swing Orchestra

 Sing Along Songs For The Damned And Delirious (2009)

Diablo Swing Orchestra é uma banda sueca que executa um tipo de Rock único. Seu som é muito exótico e diferente. Ela conseguiu uma nota 10 em uma review da revista Roadie Crew, algo que não é fácil. O grupo mescla um pouco de Heavy Metal com Jazz, música clássica e, principalmente, um estilo musical chamado música noir, que é um tipo de música que tenta imitar a música popular europeía dos anos 1920 e 1930. Os artistas da banda se apresentam vestidos como se estivessem em um circo vaudeville, uma característica presente nas bandas rotuladas de Dark Cabaret. Um estilo musical baseado na música gótica que é mais encontrado em parte da Europa, apesar de ser bem underground.

A Diablo Swing Orchestra é uma das principais bandas do novo gênero Avant-Garde Metal, o Metal Experimental. As músicas aqui presentes pegam elementos de vários estilos musicais, além dos já citados acima, como Flamenco (na faixa 2), música cigana e Blues. A tipica banda de Metal que irá agradar mais aos ouvintes de música alternativa do que ao roqueirão mais troo.
1. A Tapdancer's Dilemma
2. A Rancid Romance
3. Lucy Fears The Morning Star
4. Bedlam Sticks
5. New World Widows
6. Siberian Love Affairs
7. Vodka Inferno
8. Memoirs Of A Roadkill
9. Ricerca Dell’anima
10. Stratosphere Serenade




Podem baixar sem medo, Diablo Swing Orchestra já é uma das minhas bandas favoritas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nação Zumbi

Fome de tudo (2007)

A banda Nação Zumbi é o primeiro fruto de um movimento musical iniciado por Chico Science, o Manguebeat. Isso foi lá no início dos anos 1990 com o álbum "Da lama ao caos" que misturava elementos de música regional como frevo, maracatu e MPB com ritmos mais mundiais como o Rock e a eletrônica. A banda fez um sucesso considerável, mas sofreu um baque com a morte do seu vocalista em um acidente de carro. Após a morte de Chico Science os vocais foram deixados a cargo de Jorge dü Peixe que continua na ativa até hoje.

Fome de tudo é o último álbum lançado da banda. O estilo musical do grupo não mudou, basicamente falando soa como uma MPB com mais toques de Rock n´ Roll. Som recomendado. Pena que seja tão difícil encontrar na net outras bandas do gênero pra postar. Pois geralmente os grupos de Pernambuco e, principalmente, do movimento manguebeat são muito bons.
1. "Bossa Nostra" - 3:33
2. "Infeste" - 3:32
3. "Carnaval" - 3:31
4. "Inferno" - 4:49
5. "Nascedouro" - 3:34
6. "Onde Tenho que ir" - 5:03
7. "Assustado" - 4:30
8. "Fome de Tudo"
9. "Toda Surdez será Castigada" - 3:21
10. "A Culpa" - 3:02
11. "Originais do Sonho" - 2:59
12. "No Olimpo" - 4:54

terça-feira, 5 de julho de 2011

Rabbit Junk

Discografia Rabbit Junk

Clicando no link acima você baixará os primeiros três álbuns dessa exótica banda dos EUA. Rabbit Junk (2004), Reframe (2006) e This Life Is Where You Get Fucked (2008). Para essa discografia estar completa falta o mais novo deles, Nonagon (2010), mas esse não achei em canto nenhum. Conheci essa banda por ela fazer a trilha sonora do anime Ghost In the Shell Stand Alone Complex. Seu estilo na maior parte das vezes mistura música eletrônica com Hardcore Punk, mas varia bastante de uma canção a outra. Tendo até algumas no terceiro álbum que misturam hip hop com Black Metal. As letras de suas músicas falam sobre coisas do cotidiano. Com excessão da segunda parte do último CD que fala sobre H.P. Lovecraft.

domingo, 3 de julho de 2011

Amaranthe = Pop + Death Metal, não é que deu certo.

Amaranthe (2011).

A Suécia é bem famosa no meio Rock por ter um cenário muito forte de Death Metal melódico. Esse gênero é uma versão mais "leve" do Death Metal convencional. Geralmente colocando vocais melódicos para contrastar com os guturais ou usando efeitos que quebram um pouco a brutalidade. Amaranthe, é uma banda que é rotulada nesse gênero. No entanto seu som se difere um pouco das outras bandas convencionais do estilo.

O que mais gosto no Rock são grupos que misturam gêneros com propostas bem antagônicas. A conexão sueca-dinamarquesa Amaranthe é um deles. A fórmula aqui é basicamente uma mulher com vocal melódico bem Pop misturado a duas vozes masculinas, uma lembrando Metal melódico e a outra com um gutural bem ao estilo Death Metal. Pra completar temos batidas eletrônicas que lembram trance acompanhando a bateria e a guitarra.

Destaco a música Automatic.
01."Leave Everything Behind"
02."Hunger"
03."1.000.000 Lightyears"
04."Automatic"
05."My Transition"
06."Amaranthine"
07."It's All About Me (Rain)"
08."Call Out My Name"
09."Enter the Maze"
10."Director's Cut"
11."Act of Desperation"
12."Serendipity"

sábado, 2 de julho de 2011

The Alter Boys

 The Exotic Sounds of the Alter Boys (2005).

Essa banda americana é formada por membros de várias outras bandas experimentais e de Metal. Há aqui membros da Dog Fashion Disco, Polkadot Cadaver, Unified Culture, Mudfoot, Original Pranksta, e Mushroomhead. Também conta com Ryan Dunn do seriado de tv Jackass.O som de The Alter Boys é uma mistura entre Rock/ Metal com Jazz e Funk americano. Sendo que o Rock não aparece necessariamente em todas as músicas.

Infelizmente, como muitos grupos alternativos, a The Alter Boys só teve até agora um álbum lançado, esse aqui. O CD The Exotic Sounds of the Alter Boys começa com a faixa Pigs & Pineapples que possui uma sonoridade mais voltada a Surf Music. A influência Metal começa na faixa 2, vocais gritados que lembram Hardcore misturados a passagens bem leves de Jazz. Pra fazer contraste com essas músicas tem as faixas 7 e 11 que nada têm de Rock, mas sim de Funk americano e Jazz.

The Alter Boys é um grupo mais comumente rotulado de Experimental Rock e Funk Metal. Só que, como dito anteriormente, o Rock não é visto em todas as faixas. Há também quem os rotule como uma banda de Funk americano, já que as características desse gênero aqui são mais presentes do que, por exemplo, a de Metal. O grupo também encontra espaço pra colocar elementos de Ska, gênero que originou o Reggae.
1. "Pigs & Pineapples" – 2:47
2. "Can't Cool Down" – 2:29
3. "Famine Ghost" – 4:04
4. "Little White Lies" – 5:22
5. "Where Have You Gone" – 4:07
6. "A Little Pain Goes a Long Way" – 7:21
7. "Auto-Erotica" – 2:41
8. "Boy in a Bubble" – 2:35
9. "Docking Bay 94" – 2:39
10. "Surrounded by Porcelain Flies" – 4:05
11. "I See You Moving" – 4:13
12. "Yesterday Is Here" – 14:08

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