sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tigres de Bengala

Tigres de Bengala (1993)

Essa banda bem desconhecida (pelo menos hoje em dia) durou pouquíssimo. Só tiveram um álbum lançado, esse aqui. O grupo era formado por Vinicius Cantuária (voz e bateria), Claudio Zolli (voz), Ritchie (voz e guitarra), Dadi (baixo), Mú Carvalho (teclados) e Billy Forguieri (teclados). Quem baixar esse CD pode esperar pra ver um Rock nacional bem ao estilo das bandas antigas. Apesar de ser de 1993 o som aqui soa bem mais antigo. O que me chamou a atenção dessa banda foi a participação do cantor Ritchie. Um músico britânico que só canta em português e que ficou famoso aqui pela autoria de canções como "Menina Veneno". Pra falar a verdade eu não o conhecia, só soube dele por causa do meu pai. Que gosta dessas músicas do tempo dele.

Sabe aquele álbum que você até tenta ouvi-lo inteiro, mas acaba sempre repetindo a mesma música? Aconteceu comigo ao ouvir esse CD. Fiquei "preso" na primeira faixa. A belíssima "Elefante Branco" já vale o álbum inteiro. Adorei sua letra.
01 - Elefante Branco
02 - Agora ou Jamais
03 - Não Desista
04 - Só Eu e Mais Ninguém
05 - Miragens
06 - Maria Alice
07 - Nessa Espera
08 - Estrela Do Mar
09 - Arrastão
10 - Melhor Parar
11 - Dani

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Disturbed

Essa postagem foge da proposta principal do blog, que é trazer bandas alternativas. O trabalho do Disturbed é um som bem comercial. Fácil de ouvir. Tanto é que é muito comum encontrar seus álbuns para baixar em blogs não especializados em Metal ou música alternativa. Mas não resisti e me vi obrigado a postá-los, pois acho seu som muito legal. Refrões grudentos, estrutura bem convencional e nada de exageros do Heavy Metal, como guturais, solos extensos de guitarra ou gritos muito agudos. Tais características fazem o Disturbed se enquadrar no New Metal, um gênero que fez muito sucesso no final da década de 1990 e início da 2000. Esse grupo foi muito importante pra mim, pois foi uma das minhas primeiras bandas favoritas. Na época em que eu estava começando a gostar de Rock, quando tinha uns 16/17 anos.

Ao longo de mais de dez anos de carreira o som do grupo não se diferenciou muito de um álbum para o outro, elas continuam a soar parecidas, fazendo com que a banda possa até parecer repetitiva. Apesar disso há algumas músicas desses três álbuns que disponibilizo aqui que merecem destaque. Uma delas é a Inside the Fire que foi uma "homenagem" feita pelo vocalista a uma antiga namorada dele que se suicidou, na época o músico tinha 16 anos. Prayer também é uma faixa interessante, dedicada aos eventos do 11/09. E uma do último álbum, Animal.

Believe (2002)
01 - Prayer
02 - Liberate
03 - Awaken
04 - Believe
05 - Remember
06 - Intoxication
07 - Rise
08 - Mistress
09 - Breathe
10 - Bound
11 - Devour
12 - Darkness

Download

Indestructible (2008)
01. Indestructible
02. Inside the Fire
03. Deceiver
04. The Night
05. Perfect Insanity
06. Haunted
07. Enough
08. The Curse
09. Torn
10. Criminal
11. Divide
12. Façade

Download

Asylum (2011)
1- Remnants
2- Asylum
3- The Infection
4- Warrior
5- Another Way to Die
6- Never Again
7- The Animal
8- Crucified
9- Serpentine
10- My Child
11- Sacrifice
12- Innocence
13- I Still Haven't Found What I'm Looking For (U2 Cover)
14- Leave It Alone
15- Down With the Sickness (Ao vivo)
16- Stricken (Ao vivo)
17- Living After Midnight

Download

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rin Toshite Shigure

Just a Moment (2009)

A primeira coisa que chama a atenção nessa interessantíssima banda de Rock japonesa é seu vocal. Os dois vocalistas, um masculino e outro feminino, parecem apostar para ver quem possui a voz mais fina. Contrariando a maioria das bandas do estilo a Rin Toshite Shigure ( ou Ling Tosite Shigure) usa vocal falsete na grande maioria das vezes. Apesar de também apostar em um Screamo aqui e acolá. O rótulo atribuído a essa banda vai de Rock progressivo a Post-Hardcore. Um grupo difícil de rotular já que é bem original. Outra coisa que se destaca nessa banda é o instrumental que é bem interessante. 
1. ハカイヨノユメ (Hakaiyonoyume)
2. Hysteric phase show
3. Tremolo+A
4. JPOP Xfile
5. A 7days wonder
6. A over die
7. Telecastic fake show
8. Seacret cm
9. Moment A rhythm (short ver.)
10. mib126

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Umbah

Aradrolos (2009)

UMBAH é uma banda Avant-Garde com muita influência de Metal extremo. Apesar disso irá agradar mais ao ouvinte de música exótica do que ao de som pauleira. Esse projeto nasceu em 1990, com a união de membros do "finado" grupo inglês de death/grind Necrosanct. O grupo pega influências eletrônicas do Metal Industrial e mistura com os guturais do Death e a brutalidade do Grindcore. Segundo os próprios membros da banda eles são inspirados por grupos como Cynic, Meshuggah, Fear Factory, NIN e os experimentais Ulver, Voivod e Gorguts. Arranjos complexos, estruturas exóticas, estranhos sons industrias e vocais não convencionais (até mesmo se tratando de uma banda de Metal).
A música que mais gostei foi a Asolomy, mas como ela não tem no youtube, ouçam a Not Alright Jack
1. Kolfrost 4:03
2. Asolomy 5:03
3. Alter of Elements 3:14
4. Not Alright Jack 2:04
5. Twenty Five Minus 4:13
6. Silent Chamber 5:47
7. Space Suit City 5:37
8. Shadowbane 6:14
9. Onagar of Feasting 5:50
10. Aradrolos 4:46
11. Hollow Demands and Rain Clouds 2:44
12. Sandviper 7:00

Type O Negative

Dead Again (2007)

O som do Type O Negative é um Doom Metal que nada tem a ver com Metal extremo. Apesar das guitarras pesadas e lentas ele não se distancia muito do Heavy Metal tradicional. O grupo se assemelha um pouco a Black Sabbath, ou seja, lembra um pouco Heavy Metal antigo, não espere nada excessivamente pesado aqui. Esse álbum, que vem com uma foto do ocultista russo Rasputin na capa, foi o último trabalho do grupo. A banda chegou ao final por causa do falecimento do vocalista, Peter Steele, por causa de um ataque cardíaco aos 48 anos. Peter na minha opinião foi um vocalista que se destacava no meio, pois tinha uma voz bem grave e nas músicas ele fazia um monte de efeitos interessantes com sua voz.
01. Dead again
02. Tripping a blind man
03. The profits of doom
04. September sun
05. Halloween in heaven
06. These three things
07. She burned me down
08. Some stupid tomorrow
09. An ode to locksmiths
10. Hail and farewell to britain

domingo, 18 de setembro de 2011

Sétima Frequência

7F EP

Imagine o encontro de dois DJs com um vocalista de Heavy Metal. Sétima Frequência é um grupo de Rap que executa o estilo de uma maneira bem original. Aliando as batidas eletrônicas e o vocal falado do Rap com algumas passagens com guturais bem ao tipo Death Metal. A proposta da banda é interessante e na minha opinião seria melhor se os guturais aparecessem mais. Já que acho que eles aparecem muito pouco. As músicas são disponibilizadas gratuitamente na Net. Tanto é que em uma delas a letra faz referência a quem ouve MP3 no IPOD.

Dê uma olhada em um show ao vivo com a música Vendetta.

1 - Sétima Frequência
2 - Vendetta
3 - Epidemia
4 - Projeto Destruição
5 - Matrix
6 - Invente Um Deus
7 - Yin-Yang

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ponto Nulo no Céu

Ciclo Interminável EP' (2008)

Dos vários estilos de Rock pesado, na minha opinião, o único que casa muito bem com o idioma português é o Hardcore. Ponto Nulo no Céu é um grupo rotulado como Post-Hardcore formado em Santa Catarina que cantam tudo em português. Usando tudo o que a vertente mais pesadas do estilo tem direito, inclusive vocal gutural. As letras são bem interessantes. Destaque para faixa Peso da verdade.
01. Retrogrado
02. Fim do Dia
03. Peso da Verdade
04. O Sangue Que Te Cega
05. Desconforme
06. Constante

domingo, 11 de setembro de 2011

Black VIolin

Black Violin (2007)

Wil-B e Kev Marcus são dois músicos de formação clássica que se uniram com o DJ TK pra formar um som com uma proposta única. Esse projeto mistura os vocais típicos do Hip Hop com sons de violino. E violino de verdade é bom frisar. Nada de efeitos de sintetizador imitando música clássica, tática muito comum de se encontrar por aí. Nesse álbum é possível encontrar influências que vão de Bach e Shostakovich a Nas e Jay-Z. De todas as canções disponíveis destaco a I´m a Rider pela participação do famoso rapper DMX.
01. Brandenburg
03. Sleepin'
04. No Words
05. Don't Wanna Lose You
06. Dirty Orchestra07. All for U
08. Chance
09. My Story
10. I'm a Ryder (feat. DMX)
11. Get Down
12. Inspiration
13. Fanfare
14. Good Music
15. Missing U
16. Gypsy

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Medulla

O Fim da Trégua - Talking Machine

Foi a partir de um clipe da música O Novo na MTV que eu vim conhecer essa banda. Medulla traz um som interessante que usando uma base de Rock mistura elementos de Rap, Reggae e até mesmo Jazz. O grupo já está na estrada a algum tempo, mas só tiveram mais projeção com o EP Talking Machine que veio apenas com quatro músicas. No link acima você baixa os dois álbuns abaixo. Como ambos são muito leves decidi colocar os dois na mesma pasta. Das músicas que ouvi a que achei mais interessante foi a Susi. Não só por sua letra politicamente incorreta, mas também pelo instrumental. De modo geral as músicas dessa banda tem letras que são uma viagem só. Não pude confirmar a veracidade dessa informação, mas há sites que dizem que o líder da banda é filho de Cassia Eler.
O fim da trégua (2005)

01 - Virgínia
02 - O Fim da Trégua
03 - Salto Mortal
04 - O Circo
05 - O Velho
06 - Joaquim
07 - Munição da Mamadeira
08 - Susi
09 - Confetes e Serpentinas
10 - Serrando a Grade

Talking Machine (2009)

01. Gasolina, Gás e Prego
02. Gosto de Guarda-chuva
03. O Novo
04. Prematuro Parto Forceps

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gangstagrass

Gangstagrass (2009)
Bluegrass é o gênero musical que deu origem ao country americano. Gangster Rap é um dos subgêneros do Rap underground. Ritmo polêmico por costumar abordar coisas como criminalidade e letras "anti-gente branca". Essa dupla americana faz uma mistura inusitada ao juntar dois ritmos bem antagônicos, o bluegrass (que é considerado por muitos como música de "branco sulista") e o gangster rap. A banda Gangstagrass ficou famosa ao fazer a abertura do seriado Justified. Seu ritmo é único não tendo nenhum outro grupo, ao menos até agora, com a mesma proposta musical.

Destaque pra faixa Pistol Packin
01.Gangstagrass Intro
02.Goin Down
03.On The Run
04.Pistol Packin
05.Mean
06.Steels Gonna Be The Death Of Me
07.Contagious
08.The Art Of Flowin
09.My Pyramid
10.Street Soldier
11.Position
12.Showin Me Love
13.What I Need
14.Shoutin On The Hills
15.Dirty Pickin
16.Step In The Club
17.Undeniable
18.Pain
19.Get On It
20.Who Ridin
21.I Am The Man - New Blood
22.On Lock

Creed

Full Circles (2009)
Conheci essa banda na minha adolescência, quando ela estava no auge da fama, mais ou menos na segunda metade da década de 1990. Creed começou executando um som bem próximo das bandas Grunge. Me lembro que na época havia muita gente que os criticava dizendo serem uma cópia do Pearl Jam. Realmente, até a vozes dos vocalistas das duas bandas são bem parecidas. Nesse álbum o Creed ainda mantem um pouco da "aura grunge", principalmente nas canções mais lentas, mas na minha opinião o som de um modo geral tá um pouco mais Hard Rock. Principalmente se comparado com as músicas que eu escutava anos atrás. A maioria dos sites que rotula o grupo como uma banda de post-grunge. Particularmente eu não entendo o que significa isso, por isso deixo como Hard Rock mesmo. Das músicas desse álbum destaco a Overcome que até tem um clipe interessante.
01. Overcome
02. Bread of Shame
03. Thousand Faces
04. Suddenly
05. Rain
06. Away in Silence
07. Fear
08. On My Sleeve
09. Full Circle
10. Time
11. Good Fight
12. Song You Sing

sábado, 3 de setembro de 2011

Opeth - Novo álbum sem gutural.

Heritage (2011)

Veja outros álbuns dessa banda aqui.

Os suecos do Opeth são bem conhecidos pelo pessoal aqui do blog. Pra agradar a todos eis que posto o mais novo trabalho da banda, que vem com muitas mudanças. A mais significativa delas foi a decisão de Mikael Åkerfeldt, o vocalista da banda, de não usar vocal gutural em todo o álbum. Fazendo com que os amantes do Death Metal progressivo possam ficar um pouco desapontados. De modo geral esse álbum está bem mais leve, não só pela ausencia dos "rosnados", mas até mesmo pelo instrumental. Que volta e meia pega influência de Jazz e até mesmo da música Folk sueca. O Heritage está pendendo muito mais pro Prog Rock do que ao Heavy Metal, até mesmo se comparado ao Damnation, o álbum traz riffs mais leves e está lotado de solos instrumentais. Há algumas guitarras mais pesadas aqui e acolá, mas são excessão.
01. Heritage
02. The Devil's Orchard
03. I Feel The Dark
04. Slither
05. Nepenthe
06. Haxprocess
07. Famine
08. The Lines In My Hand
09. Folklore
10. Marrow Of The Earth

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Head.Control.System

Murder Nature (2006)

Head.Control.System é mais uma banda de Mick Kenney, músico famoso por participar dos grupos Anaal Nathrakh e Professor Fate. Se for fazer uma comparação, essa banda é mais próxima da Professor Fate do que da Anaal Nathrakh. Aqui também não há nada de Metal Extremo. Um dos poucos casos de grupo Avant-Garde Metal que não usa guturais. A Head.Control.System usa como base um Metal bem melódico, colocando alguns efeitos eletrônicos e distorções em cima disso. Não há nada de sinfônico aqui, a não ser um teclado aqui e acolá. Falar nisso a instrumental Blunt é bem interessante por misturar o som do teclado com uma guitarra bem distorcida. Das músicas desse álbum destaco a faixa Baby Blue que possui uma introdução bem esquisita.
01 - Baby Blue
02 - Skin Flick
03 - Masterpiece [of art]
04 - Blunt [Instrumental]
05 - It Hurts
06 - Watergate
07 - Seven
08 - Kill Me
09 - Wonderworld
10 - Rapid Eye Movement

Jorane

Vent Fou (1999)

Jorane é uma violoncelista canadense muito elogiada por ter a habilidade de tocar o violoncelo ao mesmo tempo em que canta. Algo que dizem ser extremamente difícil. Com letras em francês, Jorane cria um álbum bem variado. Apesar de boa parte das músicas serem centradas em elementos da música clássica, há algumas que merecem destaque por pegarem influências do Rock e até mesmo do Jazz. Em faixas como a Candeur há um acompanhamento de bateria e guitarra fazendo o som ficar bem interessante, bem ao estilo Cello Rock.
1- Ineffable
2- Juré
3- Candeur
4- Sous-Marin Marion
5- Comme avant
6- Vent fou
7- Dit-elle
8- Hier nuit
9- Monsieur Piment
10- Jinx
11- Coda
12- Elmita
13- Bonus: Prière (pièce cachée)

Rammstein

Liebe Ist Fur Alle Da (2010)

Mundialmente falando, o Rammstein é a banda que usa a língua alemã  mais famosa. Não é difícil imaginar o porque. Seu som que mistura efeitos eletrônicos com Rock pesado se mostrou uma mistura bem diferente apesar de bem acessível. Mesmo tendo algumas exceções, como músicas que falam sobre coisas sombrias ou protestam contra os EUA, basicamente falando o grupo em suas letras falam sobre sexo de um jeito bem politicamente incorreto. Nesse quesito destaca a música Pussy que fala sobre o órgão sexual feminino. Mais polêmico que essa música só mesmo o seu clipe, que vinha com cenas de sexo explicito. Tendo que haver uma versão censurada. Graças a essa "ousadia" o grupo gera controvérsia até mesmo dentro da cena Rocker não sendo difícil encontrar quem os ache apelativos. Na Alemanha a banda é extremamente popular. Sendo comum encontrar suas músicas sendo tocadas em boates. Como dito antes o Rammstein mistura Rock pesado com efeitos eletrônicos, sendo que não usa guturais nem nada muito exagerado saído do Heavy Metal, fazendo com que seu som seja bem fácil de ouvir até mesmo pra quem não é headbanger de carteirinha. Nesse último álbum porém os efeitos eletrônicos foram reduzidos. O som tá mais direto. Fazendo com que alguns até se queixassem alegando que a banda havia deixado de ser Industrial.
1. Rammlied
2. Ich Tu Dir Weh
3. Waidmanns Heil
4. Haifisch
5. B********” (Bückstabü)
6. Frühling in Paris
7. Wiener Blut
8. Pussy
9. Liebe ist für alle da
10. Mehr
11. Roter Sand
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