quinta-feira, 30 de junho de 2011

Kekal

Site Oficial
Essa banda que estou postando agora é cheia de contradições. Cheia de fatos inusitados. O primeiro deles é que o grupo é da distante Indonésia. País sem muita tradição no Rock, principalmente no gênero musical em que essa banda se propõe a tocar, o Avant-Garde Metal. Outro fato interessante é que no início da carreira o grupo tocava Black Metal, apesar de ser uma banda cristã. Vale salientar que expor uma preferência religiosa na Indonésia é bem complicado, já que o país tem histórico de ter muitas brigas religiosas violentas.

Com o passar do tempo a Kekal deixou de falar de religião e hoje em dia prefere falar de filosofia. Assunto esse que combina com o som do grupo que é a maior "viagem". Basicamente as músicas do Kekal misturam Jazz, Heavy Metal (as vezes Metal extremo) e música eletrônica. Sendo que de vez em quando adicionam mais um ou outro estilo a sua mistura. 

Grupo bem underground esse. São desconhecidos até mesmo em seu país natal, algo até normal pra bandas com um som tão anti-comercial. Por falar em anti-comercial, todos os álbuns do Kekal são disponibilizados gratuitamente no site oficial da banda.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gregorian

 The Dark Side of the Chant (2010)

Já vi outros grupos que misturam música popular com música sacra, mas nenhum deles chega perto dos alemães do Gregorian. Como o próprio nome diz, essa banda usa o vocal tipico do canto gregoriano em covers de músicas populares. O mais interessante é que eles não se limitam a nenhum gênero pra fazer seus covers. O grupo pega músicas de bandas de Metal como Metallica e AC/DC e bandas de Pop como Madona. Até mesmo de grupos bem undergrounds como Unheilig e Nazareth. Todas essas canções com a rompagem de canto gregoriano ficam muito diferentes. Algumas músicas que não gostei da versão original na nova versão ficaram ótimas. É bem verdade que o contrário acontece também, mas é excessão.

Como você pode ver abaixo a grande maioria das canções do Gregorian são covers, tendo pouquissimas músicas originais. Os covers que mais gostei desse álbum foram a nova versão de Hell´s Bells do AC/DC e a All I Need do Within Temptation. Bring Me To Life do Evanescensce, que não curto muito, também ficou interessante na versão música sacra pop.
01-"O Fortuna" (Carl Orff)
02-"Stripped" (Depeche Mode)
03-"All I Need" (Within Temptation)
04-"Hell's Bells" (AC/DC)
05-"Born to Feel Alive" (Unheilig)
06-"Morning Dew" (Nazareth)
07-"My Heart Is Burning" Gregorian original
08-"Bring Me To Life" (Evanescence)
09-"Dark Side" Gregorian original
10-"Frozen" (Madonna)
11-"Black Wings" Gregorian original
12-"Lucifer" (The Alan Parsons Project)
13-"Dark Angel"

domingo, 26 de junho de 2011

Pin-Up Went Down

 2 Unlimited (2008)

Pin-Up Went Down é um grupo francês de Avant-Garde Metal que faz um som bem exótico. Eles misturam em uma mesma música elementos de gêneros bem diferentes como, por exemplo, na Yo-Yo Yes Then No (vídeo abaixo), onde temos efeitos eletrônicos misturados a um vocal feminino mais pop e a vocais guturais vindos do Metal extremo. Apesar da influência de Death Metal as músicas da banda são bem alegres (principalmente se você entende o inglês), cheio de piadas e referências a sexo e a relacionamento.

A banda faz experimentações com vários gêneros. Uma enorme salada de frutas musical que inclui Death Metal, pop, Soul, Jazz, New Age... Dando vida a um som muito diferente.

01 - Intrusion
02 - Esthete Piggie
03 - Nearly Dead Bat Make-Up
04 - Cadavre Exquis
05 - Pussy Worship
06 - Get Ready To Sweep
07 - Yo-Yo Yes Then No
08 - Only Some Shitty Chemical Stuff
09 - Human Beat Box Deluxe
10 - Feat.Me / Feat.Us
11 - Be My Idol Then My Fall
12 - Serie Z I
13 - Serie Z II

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Unexpect

In a Flesh Aquarium (2006)
Fables of the Sleepless Empire (2011)

Unexpect é um grupo canadense que utiliza um Avant-Garde Metal bem caótico que pega influência, dentre outras coisas, da música cirsense, da música cigana e da música medieval. O som do grupo é recomendado pra quem gosta de sons estranhos e pouco ortodoxos. Vocais melódicos, orquestrais e vindos do Metal extremo ficam se intercalando e as vezes até dividem espaço durante o mesmo tempo. Mas isso é o de memos. O mais exótico mesmo são as surpresas que as músicas reservam ao ouvinte. Você pode estar ouvindo uma guitarra pesada acompanhada por um violino e, por exemplo, de repente ser interrompido por uma música de circo. Banda muito interessante que acabou se tornando um dos carros chefes desse novo gênero do Metal, o Avant-Garde. Seu som é semelhante a outra banda relativamente famosa, a Diablo Swing Orchestra.

1.Chromatic Chimera
2.Feasting Fools
3.Desert Urbania
4.Summoning Scenes
5.Silence_011010701
6.Megalomaniac Trees
7.The Shiver - Another Dissonant Chord
8.The Shiver - Meet Me at the Carrousel
9.The Shiver - A Clown's Mindtrap
10.Psychic Jugglers


1. Unsolved Ideas of a Distorted Guest 06:54
2. Words 05:57
3. Orange Vigilantes 04:55
4. Mechanical Phoenix 06:55
5. The Quantum Symphony 06:04
6. Unfed Pendulum 07:55
7. In the Mind of the Last Whale 02:58
8. Silence this Parasite 05:19
9. A Fading Stance 02:06
10. When the Joyful Dead are Dancing 04:38
11. Until yet a few more Deaths do us Part 02:05


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Kusudama

Jazz TV (2010).

Esse álbum é muito interessante. Pena que é tão curtinho. Kusudama é uma banda russa que faz uma mistura radical entre Hardcore Punk e Jazz. Som bem experimental esse aqui. A única coisa que não gostei dele foram os estranhos vocais gritados. Mas ainda bem que eles aparecem bem pouco. As passagens instrumentais são muito presentes aqui. Partes voltadas ao Jazz com direito a saxofone e tudo são bruscamente interrompidas por uma bateria e uma guitarra pesadas. Kusudama recebe os rótulos de Free Jazz e Mathcore. Esse último gênero reservado a bandas que fazem composições experimentais e progressivas tendo como base o Hardcore. Não raramente esses grupos rotulados como Mathcore pegam alguma coisa do Jazz, sendo que instrumentos de sopro nem sempre são obrigatórios.

Destaco a música Wonderful Word.
01 - Mary Had A Little Lamb
02 - Wonderful World
03 - 5-6-5-7
04 - Summertime

terça-feira, 21 de junho de 2011

Red Sparowes

The Fear Is Excruciating, But Therein Lies the Answer (2010)

A mistura de elementos de música clássica, jazz e música eletrônica que dão vida a um Rock atmosférico é chamado de Post-Rock. Um gênero musical relativamente novo que teve mais projeção nessa última década de 2000. Demorou, mas assim como em muitos outros subgêneros do Rock acabaram por criar um "Dream Team" desse estilo. A banda Red Sparowes é formada por membros das bandas Isis e Neurosis. Duas das mais famosas dentro da cena Post-Rock. Porém ao contrário dessas duas esse grupo aqui nada tem a ver com Metal extremo. Esqueça os vocais guturais. Pra ser mais exato esqueça qualquer tipo de vocal. A Red Sparowes é formada somente por músicas instrumentais. Como, por exemplo, a In Illusions of Order.
01. Truths Arise
02. In Illusions of Order
03. A Hail of Bombs
04. Giving Birth to Imagined Saviors
05. A Swarm
06. In Every Mind
07. A Mutiny
08. As Each End Looms and Subsides

Jelonek

Jelonek (2007)
Jelonek é um artista polonês cujo estilo é similar ao de um outro músico já postado aqui, o David Garrett. Suas composições são instrumentais dando muita enfase ao violino. Apesar de ter o acompanhamento de bateria, baixo e guitarra em algumas delas. Nada que justifique, na minha opinião, os rotulos de Prog Metal ou Symphonic Metal que eu já vi em alguns sites.

Antes de ter seu próprio álbum solo Michal Jelonek já participou como coadjuvante em álbuns de diferentes artistas que abrangiam a música Folk, o Metal e até mesmo o Pop. Ele usa como instrumento o violino elétrico. Um tipo de instrumento clássico com algumas modificações. Cabendo aí o uso de algumas distorções. Fazendo efeitos interessantes nas músicas.
1. BaRock 3:07
2. B.East 3:30
3. Vendome 1212 3:05
4. Akka 2:36
5. Steppe 4:52
6. Funeral of Provincial Vampire 3:26
7. Lorr 3:56
8. Beech Forest 2:46
9. War in the Kids Room 3:05
10. Miserere Mei Deus 2:06
11. Mosquito Flight 4:00
12. MachineHat 3:08
13. Elephants Ballet 3:14
14. Pizzicato Asceticism 6:45

Destaco as músicas: Mosquito Flight (Jelonek consegue fazer um efeito no violino que realmente lembra o som de um mosquito voando), BaRock e Funeral of Provincial Vampire (essas duas últimas até justificam a classificação de Jelonek como um álbum de Metal, apesar de eu não concordar).

domingo, 19 de junho de 2011

Haggard

Tales of Ithiria (2008)
Mais uma super-banda. Haggard é um grupo alemão que no início de carreira contava com 15 músicos. Para esse álbum, porém, a banda cresceu. Para o Tales of Ithiria a banda usou 20 integrantes mais 9 músicos convidados.

Assim como outra banda similar, a Therion, o Haggard no início de carreira tocava um Death Metal puro. Porém, quando lançaram seu primeiro álbum mudaram drasticamente seu rumo misturando música clássica a suas composições. Só que, ao contrário da grande maioria dos grupos que se propõem a isso o Haggard tá mais para um conjunto de música clássica com toques de Heavy Metal do que vice-versa.
01. The Origin
02. Chapter I - Tales Of Ithiria
03. From Deep Within
04. Chapter II - Upon Fallen Autumn Leaves
05. In Des Königs Hallen (Allegretto Siciliano)
06. Chapter III - La Terra Santa
07. Vor Dem Sturme
08. Chapter IV - The Sleeping Child
09. Hijo De La Luna [Mecano cover]
10. On These Endless Fields
11. Chapter V - The Hidden Sign

Tales of Ithiria é o último álbum do grupo, como os anteriores é um álbum conceitual. Conta uma história épica que se passa no mundo fantástico de Ithiria. A maioria das músicas são interessantes por mostrarem vocais líricos misturados a guturais e instrumentos sinfônicos misturados a guitarras pesadas. Mas, como dito antes, dando mais enfase aos elementos vindos da música clássica do que ao Rock. Outra coisa interessante da banda é que eles usam instrumentos regionais, saídos da idade média. Por causa disso o grupo também é rotulado de Folk Metal e Medieval Metal.

Destaco as músicas Tales of Ithiria e a Hijo De La Luna. Essa última por fugir um pouco da proposta principal da banda e ser cantada totalmente em espanhol.

sábado, 18 de junho de 2011

Sigur Rós

We Play Endlessly (2009).

Há duas coisas que chamam a atenção nessa banda da Islândia. Uma delas é o vocal falcete do vocalista, Jónsi Birgisson. A outra vem do modo inusitado em que ele toca a sua guitarra. Usando um arco de violoncelo. Isso propicia a banda criar riffs bem diferentes. O som do Sigur Rós se enquadra no gênero Post Rock. Ou seja, espere por um Rock bem atmosférico com influência de música clássica e de música eletrônica relaxante.

Para ser ter uma idéia da etériedade de Sigur Rós, boa parte de suas musicas são escritas em Vonlenska, que é a ininteligível língua usada pela banda, essa língua tem como única função ritmar e dar melodia às musicas, mas não para a comunicação padrão. O nome da banda, em islandês, significa (Rosa da Vitória) e suas musicas são muitas vezes utilizadas em trilhas sonoras de filmes e documentários por sua singularidade e melodia, dentre esses filmes há o Vanilla Sky de 2001, com Tom Cruise, Cameron Diaz e Penélope Cruz.

01-Hoppipolla
02-Inní Mér Syngur Vitleysingur
03-Saeglópur
04-Gobbledigook
05-Í Gaer
06-Fljótavik
07-Hafsól
08-Heysátan
09-Ti Ki

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Yann Tiersen

Dust Lane (2010)

Yann Tiersen é um músico francês que faz um som bem diferente. Uma mistura de música sinfônica com eletrônica, sanfona e Rock atmosférico. Em alguns lugares ele é rotulado como Post-Rock, em outros é rotulado apenas como artista de música clássica. Seja lá qual for o rotulo mais correto, a música que mais me chamou a atenção foi a faixa título.

01 – Amy
02 – Dust Lane
03 – Dark Stuff
04 – Palestine
05 – Chapter 19
06 – Ashes
07 – Till The End
08 – Fuck Me

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Liv Moon

Golden Moon (2011)

Rock é um gênero famoso no mundo inteiro, inclusive na Ásia. No Japão o Rock/Heavy Metal é feito desde que o estilo nasceu, porém as bandas de lá só começaram a fazer sucesso aqui nessa década. Graças a internet que vem rompendo a barreira das longas distâncias.

O Rock feito no Japão é bem diferente daquele feito no ocidente. Justificando uma classificação criada só para rotular as bandas produzidas lá, o J Rock ou J Metal. As bandas japonesas geralmente não se prendem só a um gênero. É bem comum ver grupos utilizarem na mesma música elementos de Pop Rock e de Death Metal. Grande parte disso vem do fato do povo japonês ser bem aberto a novidades. Por lá é bem fácil grupos mais experimentais conseguirem assinar contrato com grandes gravadoras.
1. Shino Butou ~ Deiesu Ire ~
2. Say Goodbye
3. Not Game!
4. Black Ruby
5. Dance With A Ghost
6. Yozakuran ~ Yozakura Arashi ~
7. The Lost Fortress (Interlude)
8. Dorakurowa No Megami
9. Fly
10. Ballerina Symphony
11. Shizuka Na Kiseki
12. Inochi No Mori
13. Oboreru Ningyo
14. Amarantosu No Tsubasa

Liv Moon é um grupo de Power Metal sinfônico que usa somente vocal feminino orquestrado. Seu maior diferencial é o fato de utilizarem apenas o idioma japonês. A temática usada aqui fala sobre poesia, amor tragédia e um romantismo meio sombrio. Por causa disso em alguns lugares são considerados também como uma banda de Gothic Metal.

A vocalista da banda, LIV, começou sua jornada artistica na escola de música Takarazuka, no Japão. Em um período de licença, ela foi até a Inglaterra, onde conseguiu ganhar um prêmio no Festival Beckenham, fazendo com que atraisse muita atenção no mundo inteiro. Depois de voltar da Inglaterra, ela se formou na escola de música Takarazuka e conheceu o produtor Tatsuya Nishiwaki e mais tarde a banda Liv Moon foi formada, em 2009.

terça-feira, 14 de junho de 2011

In Legends

Ballads N´Bullets(2011)

Você conhece Bastian Emig?
Ele é o cabeludo da foto abaixo que está em cima do piano. Bastian é mais conhecido pelo seu trabalho na banda Van Canto, na qual toca bateria. Assim como em sua outra banda, a In Legends executa um Metal melódico bem pouco convencional.

Tradicionalmente uma banda de Rock tem o foco centrado nas guitarras. Em In Legends não é isso que ocorre. A banda substitui a guitarra pelo piano. Que aqui é tocado com um feeling diferente. Mais agressivo. Com letras que abordam sentimentos, o grupo consegue passar toda a agressividade característica de uma boa banda de Rock sem precisar usar uma guitarra. O trio baixo, bateria e piano da conta do recado. Com destaque pros dois últimos.

Influenciado pela atmosfera rítmica de Burkina Faso, no continente Africano, onde passou sua infância, Bastian se tornou um dos melhores bateristas da Alemanha dentro do Rock. Ele já fez turnês com bandas de Metal e Rock n 'Roll em toda a Europa e foi capaz de conquistar os corações dos fãs chineses como o baterista da banda de Thrash Metal Narakam durante os anos 2006 e 2007. Ele é, atualmente, também o baterista da única banda de Metal a capela do mundo, a Van Canto.

Como o grupo executa um som diferente já até criaram um gênero novo para rotulá-lo, o Piano Metal. Os mais tradicionais, porém, preferem não inventar nomes novos e se restringem a marcar o grupo como sendo de Metal progressivo. Apesar de ser considerada uma banda de Metal, o som do In Legends é bem melódico e leve podendo agradar inclusive ao ouvinte não metaleiro.
1: Heaven Inside
2: Pandemonium
3: Elekboe
4: At Her Side
5: Vortex
6: Life is up to you
7: The Healer (including Remedy - Instrumental)
8: Yue (Instrumental)
9: Soul Apart
10: Stardust (com Inga Scharf do Van Canto)
11: A Hanging Matter
12: Prestinate
13: Heya
14: Universe
15: Me Against the Wall (Bonus Track)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Zu



Carboniferous (2009)

Se você procura por algo diferente acaba de encontrar. Zu é um trio italiano de música instrumental composto por batéria, baixo e saxofone (além de usarem alguns efeitos eletrônicos). Eles fazem uma mistura bem caótica entre Punk, Heavy Metal e Jazz. Abusando de distorções e efeitos estranhos esse grupo não respeita nenhuma convenção. Mesmo assim há quem os rotule como uma banda de Free Jazz.

Muito comparados com a Naked City, a banda Zu já tocou junto de vários artistas conhecidos dentro da cena da música experimental. Nesse álbum eles recebem a participação de Mike Patton, vocalista da Faifh No More, Peeping Tom e tantas outras.
01 Ostia
02 Cthonian
03 Carbon
04 Beata Viscera
05 Erinys
06 Soulympics
07 Axion
08 Mimosa Hostilis
09 Obsidian
10 Orc

domingo, 12 de junho de 2011

Poets of the Fall

Carnival of Rust (2006)
Twilight Theater (2010)

Se é da Finlândia é bom. Inclusive em se tratando de bandas que não são de Heavy Metal. Apesar do país ser conhecido como a "ilha do Metal", tendo em vista a quantidade de boas bandas que nasceram por lá, a Finlândia também serve de berço para excelentes bandas de outros estilos do Rock. A Poets of the Fall é uma delas.
Com um som que se enquadra no rótulo Rock Alternativo, a Poets of The Fall une melodias românticas com um ritmo leve, mas bem longe de ser monótono. O grande diferencial do grupo é seu vocalista, que tem uma voz inconfundivel e bem melodiosa.

Poets of the Fall ficou famosa por fazer a trilha sonora dos jogos Max Payne 2 e Alan Wake. Nesse último jogo inclusive eles fazem duas músicas que fogem um pouco do seu ritmo tradicional, tocando um Hard Rock bem década de 1980. Isso ocorre, pois há dois personagens em Alan Wake que possuem uma banda de Rock. O Poets of the Fall é na vida real os que tocam as músicas da ficticia banda Old Gods of Asgard que aparece no jogo.
1. Dreaming Wide Awake
2. War
3. Change
4. 15 Min Flame
5. Given and Denied
6. Rewind
7. Dying to Live
8. You're Still Here
9. Smoke and Mirrors
10. Heal My Wounds

O álbum Twilight Theater é o mais recente da banda. O estilo do grupo permanece o mesmo, porém nesse novo trabalho eles adicionaram em algumas músicas, como na War, traços de música clássica como violino e teclado. Mas de maneira sutil, fazendo com que o álbum não se diferenciasse muito dos anteriores. Essa música, War, também aparece na trilha sonora do jogo Alan Wake.
1. Fire
2. Sorry Go 'Round
3. Carnival of Rust
4. Locking Up the Sun
5. Gravity
6. King of Fools
7. Roses
8. Desire
9. All the Way / 4U
10. Delicious
11. Maybe Tomorrow Is a Better Day (Remastered)
12. Dawn

Apesar de não ter muitas firulas, o álbum Carnival of Rust é o que eu achei mais interessante. Músicas como a faixa título e Locking Up the Sun conseguiram me cativar apesar de em momento algum saírem dos elementos básicos do Rock. Som simples e viciante.

Charlemagne - Christopher Lee cantor de Heavy Metal

By the Sword and the Cross (2010)

Christopher Lee é um ator muito famoso, fez sucesso interpretando Dracula nos cinemas e, mais recentemente, Saruman na trilogia O Senhor dos Anéis. Sua voz "cavernosa" cai com perfeição em personagens imortais. Acho que pensando nisso foi que convidaram-no para fazer parte da narração nos álbuns do Rhapisody of Fire e do Manowar. Anos após essas breves incursões no mundo do Heavy Metal Christopher Lee é convidado para dessa vez cantar em um álbum de Metal.

By the Sword and the Cross é um álbum conceitual que conta a história do imperador Carlos Magno. Acompanhado com uma orquestra e uma banda de Rock, Christopher Lee canta no melhor estilo Metal Épico. Pra ser bem sincero Christopher mais narra do que qualquer outra coisa. Mas também não dá pra exigir demais de alguém que já tá chegando aos 90 anos.
1 - Overture
2 - Act 1. Intro
3 - Act 1. King Of The Franks
4 - Act 2. Intro
5 - Act 2. The Iron Crown Of Lombar
6 - Act 3. Intro
7 - Act 3. The Bloody Verdict OfVe
8 - Act 4. Intro
9 - Act 4. The Age Of Oneness Out O
10 - Act 5. Intro
11 - Act 5. Starlight
12 - Finale
13 - Iberia
14 - The Bloody Verdict Of Verden

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Le Grand Guignol

The Great Maddening (2007)


Le Grand Guignol é mais uma banda que executa o exótico Avant Garde Black Metal. Seu nome é inspirado em um circo de horror que existiu na realidade na França até a década de 1960. O nome não podia ser mais acertado. Le Grand Guignol mantém uma aura circense pertencente em tantas bandas de Avant Garde. Só que dando enfase aos vocais rasgados vindos do Black Metal.  Efeitos estranhos como, por exemplo, vocal distorcido ou repetição de uma parte da música em diferentes velocidades são comuns aqui. Uso de instrumentos sinfônicos e efeitos eletrônicos dão um toque especial.

O Vocalista é Philip Breuer, o Guitarrista e baixista Patrick Damiani e o Baterista Michel Spithoven são também da banda Falkenbach. O Le Grand Guignol me lembrou bastante outra banda de AGBM, a Transcending Bizarre? Logo se você gostou dessa banda pode gostar da Guignol também.
1. Circus Lausenheyser
2. Degenesis
3. Dimension: Canvas
4. Mens Insana In Corpore Insano
5. Madness And Her Thousand Young
6. I, Who Brought Forth Myself
7. In Ardent Vendetta
8. An Entrance To The Epic Within
9. Alsuntia
10. Lucilinburhuc
11. Pallida Mors: A Requiem

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ephel Duath

The Painter Pallet (2003).

Se você tem costume de ler os livros de J.R.R.Tolkien talvez o nome dessa banda lhe soe familar. Isso porque ela é mais um grupo de Metal que pegou inspiração no autor de O Senhor dos Anéis. Ephel Duath é o nome de um território no reino fantástico de Tolkien. Voltando a falar sobre o grupo, a italiana Ephel Duath é uma banda de Metal progressivo que mistura os vocais gritados do Hardcore Punk com instrumentos de sopro do Jazz.

1. The Passage (Pearl Grey) (4:11)
2. The Unpoetic Circle (Bottle Green) (4:54)
3. Labyrinthine (Crimson) (5:21)
4. Praha (Ancient Gold) (5:17)
5. The Picture (Bordeaux) (4:52)
6. Ruins (Deep Blue and Violet) (4:56)
7. Ironical Communion (Amber) (5:28)
8. My Glassy Shelter (Dirty White) (4:46)
9. The Other's Touch (Amaranth) (6:44)

domingo, 5 de junho de 2011

Dr.Acula

Below Me (2008) The Social Event of the Century (2010).

Vocais gritados e a duração curta do Hardcore Punk misturado com os guturais ferozes do Death Metal. O Deathcore é um gênero relativamente novo e que traz consigo muita controvérsia. Geralmente o fã mais ardoroso do Metal extremo tradicional não gosta dele. Principalmente por seus guturais serem diferentes e das bandas na maioria das vezes serem bem parecidas umas com as outras. Os "gritos estéricos" do gênero não raramente chegam a soar meio desafinados. Pessoalmente acho que essa loucura dá um toque especial ao estilo.

Dr.Acula é uma banda americana que pertence ao sub-gênero chamado Experimental Deathcore. Apesar do prefixo o gênero não tem lá muita coisa de experimental. É muito preso a fórmulas. Músicas curtas com vários efeitos de sintetizadores. Com direito a vocais pig-squeal (que imitam um guincho de porco) e vocal de rap.

No link acima você encontra dois álbuns do grupo para download, o Below Me e o The Social Event of the Century.

1. Beer Pong Massacre
2. Why I'm Afraid of Bees
3. Night of the Living Dummy
4. Go Eat Worms
5. You Can't Scare Me
6. Say Cheese and Die
7. Shocker on Shock Street
8. Piano Lessons Can Be Murder
9. Say Cheese and Die Again
10. Monster Blood
11. The Cuckoo Clock of Doom
12. How I Got My Shrunken Head
13. Party
14. Beast from the East
15. Calling All Creeps


1.) (Welcome To The) Social Event Of The Century
2.) There's No Glory In Fame
3.) The Music Video Game Olympics
4.) New York, California And Nowhere In Between
5.) Wendel
6.) The "L" Train To "High Street"
7.) Cockoff!
8.) The Rise And Fall Of T.H.C. Tennis
9.) Is This A Party, Or A Dick-Measuring Contest?
10.) Show Stopper!!

sábado, 4 de junho de 2011

Jamie Saft

Sovlanut (2000)
Jamie Saft é um multi-instrumentista, compositor e produtor que vive no Brooklyn, em Nova York. Ele já trabalhou com vários artistas consagrados como John Zorn, Bobby Previte, Merzbow e muitos outros. Jamie Saft também desenvolveu várias músicas para trilhas sonoras de filmes, incluindo "Murderball" e "God Grew Tired Of Us".

O estilo de Jamie Saft é uma música eletrônica experimental e minimalista que quase não possui vocal (e quando aparecem são meio "abstratos"). As canções de Jamie Saft mais interessantes são aquelas que misturam a eletrônica com o Reggae, as Kasha Dub e Fresser Dub. Tais músicas se enquadram no gênero dub. Que nada mais é do que a fusão desses dois ritmos.

1-Kasha Dub
2-Sovlanut
3-Mach / Hey
4-Midwood Cowboy
5-Tefachim
6-Fresser Dub

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Artes no photoshop

No início de 2010, na época que eu desenvolvia meu falecido blog, o Tolkien Metal, eu também estava aprendendo a usar o Photoshop. No meu antigo blog tinha uma sessão chamada arte digital na qual eu postava meus trabalhos com a ferramenta. Logo abaixo estão as melhores montagens que eu fiz.
Arte que fiz para a conclusão do meu curso de Photoshop. Era preciso fazer uma propaganda de um serviço ou produto. Como na sala tinham comentado algo sobre o cirque du soleil tive a ideia de fazer uma propaganda sobre o tema.
Esse é o vocalista do Metallica. Seu rosto formado por letras. Um efeito bem legal que eu achei o tutorial no google.
Ethereal é um estilo musical bem atmosférico e suave. Seguindo essa ideia fiz essa imagem.
Essa é a minha favorita. Trabalho esse que fiz inspirado na capa do álbum Monday Morning Apocalypse do Evergrey.
Psychobilly ou Gothabilly é um subgênero do Rock que mistura o estilo de tocar de Elvis Presley com a temática e o visual gótico. Fiz essa montagem para uma sessão no Tolkien Metal que explicava detalhadamente o estilo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fever Ray

Fever Ray (2009)

Fever Ray é é um projeto sueco de música eletrônica suave e experimental que lembra um pouco Bjork. Foi criado por Karin Dreijer Andersson, vocalista do duo The Knife (em parceria com seu irmão Olof Dreijer). O primeiro álbum do Fever Ray, auto-intitulado, foi lançado digitalmente em 13 de Janeiro de 2009, mas seu primeiro single, If I Had a Heart, havia sido lançado em 15 de Dezembro de 2008. Falar nisso essa música do single é uma das canções mais interessantes do álbum. Principalmente por causa de sua letra. De modo geral a temática das músicas falam sobre o folclore nórdico.

1. "If I Had a Heart"
2. "When I Grow Up"
3. "Dry and Dusty"
4. "Seven"
5. "Triangle Walks"
6. "Concrete Walls"
7. "Now's the Only Time I Know"
8. "I'm Not Done"
9. "Keep the Streets Empty for Me"
10. "Coconut"

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...