domingo, 29 de maio de 2011

Mandrake Project

A Miraculous Container
O Mandrake Project é uma banda que faz uma mistura de elementos vindos do Jazz, da música clássica, do trance, da música psicodélica e do Rock. A maioria das composições aqui presentes são instrumentais, tendo apenas uma ou outra excessão. De modo geral o som aqui é bem leve.

O grupo possui vários rótulos, os mais usados são Indie Rock e Post Rock, mas também são considerados como uma banda de Rock Progressivo e Jazz Rock. Outro rótulo atribuido a eles, esse mais incomum, é o Cinematic Rock. Rótulo esse criado pela banda Globus.
1. The Favor Returned (1:00)
2. A Miraculous Container (6:07)
3. And Five Makes Twenty (6:24)
4. Aquarelle (7:47)
5. Beauxsong (5:31)
6. Percussion III (4:18)
7. Quintet Harmonique (4:22)
8. Movement (3:32)
9. The Crest (3:20)
10. Through Lights (5:40)
11. LaLuna (7:22)
12. Livingroom Piano Suite (3:34)

Globus

Epicon (2006)

Globus é um projeto musical que é considerado o pioneiro em um gênero chamado Cinematic Rock. O seu fundador, Yoav Goren, é mais conhecido por ser compositor de várias músicas épicas usadas em trailers de filmes de Hollywood. Dentre eles Homem Aranha 3 e Piratas do Caribe. Yoav Goren é co-fundador da L.A. Immediate Music, a empresa mais bem sucedida do mundo em produção de músicas para filmes e trailers.

O projeto Globus nasceu da paixão de Yoav Goren pelas músicas presentes no cinema. O som desse álbum é uma mistura entre música clássica com estilos mais populares como a eletrônica, o Rock e o Pop. Som recomendado pra quem gosta de muita orquestração e coral.

1. Preliator
2. Mighty Rivers Sun
3. Prelude (On Earth As It Is In Heaven)
4. Spiritus Khayyam
5. La Coronacion
6. Europa
7. Diem Ex Dei
8. Orchard Of Mines
9. Crusaders Of The Light
10. Madre Terra
11. Illumination
12. Take Me Away
13. Sarabande Suite (Aeternae)
14. Porque Te Vas (Globus Version)

Abaixo vai um som que é a mistura de todas as músicas do álbum.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Solefald

In Harmonia Universali (2003).

Quando começaram sua carreira o Solefald seguia os passos da maioria das bandas de seu país, a Noruega. No início o grupo executava um Black Metal bem cru e brutal. Hoje em dia, no entanto, o Black foi deixado um pouco de lado e adotaram a vertente mais experimental do Metal, o Avant-Garde Metal.

A banda possui dois vocalistas, um executando um vocal estranho, bem arrastado, quase agonizando, e outro um melódico. As partes mais interessantes são quando os dois vocalistas cantam ao mesmo tempo coisas completamente diferentes. O som do Solefald usa muito sintetizador e algumas passagens que lembram Jazz. Além de som de coral, sanfona e violino.

Inglês, alemão, francês e noruegues. Os cantores da banda usam esses quatro idiomas. Destaco as músicas Dionysify This Night of Spring, por causa de seu ótimo coral, e a Mont Blanc Providence Crow, que é a com menos firula.
01-"Nutrisco et Extinguo" – 7:11
02-"Mont Blanc Providence Crow" – 5:16
03-"Christiania (Edvard Munch Commemoration)" – 8:20
04-"Epictetus & Irreversibility" – 5:58
05-"Dionysify This Night of Spring" – 8:12
06-"Red Music Diabolos (Instrumental)" – 4:34
07-"Buy My Sperm" – 4:35
08-"Fraternité de la Grande Lumière" – 5:12
09-"The Liberation of Destiny" – 6:28
10-"Sonnenuntergang im Weltraum" – 4:32

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Peeping Tom

Peeping Tom (2006).

Mike Patton ficou mais famoso pela sua banda Faith No More, um grupo de Rock/Metal alternativo que atingiu o alge durante o início dos anos 1990. Porém esse não é o único trabalho do Mike Patton. Ele é um daqueles artistas que possuem vários projetos paralelos. Todos eles tendo em comum o experimentalismo. As bandas de Mike Patton são bem incomuns. Alias foi por isso que ele terminou com sua banda mais famosa, pois ela estava ficando "normal demais". A gravadora o estava obrigando a seguir um caminho mais comercial e ele não gostou disso.

Peeping Tom é um projeto de Patton que infelizmente só teve um álbum lançado. Através de vários artistas convidados o CD faz uma enorme salada de frutas entre ritmos que nada tem em comum. Por exemplo, com a participação de Bebel Gilberto, a música Caipirinha mistura Rock com Bossa Nova. Além desses estilos o grupo pega elementos de Pop, Rap, Soul, eletrônica e um ouvido mais apurado pode até perceber um Jazz.
1. "Five Seconds" (featuring Odd Nosdam) – 4:20
2. "Mojo" (featuring Rahzel and Dan The Automator) – 3:40
3. "Don't Even Trip" (featuring Amon Tobin) – 5:46
4. "Getaway" (featuring Kool Keith) – 3:22
5. "Your Neighborhood Spaceman" (featuring Jel and Odd Nosdam) – 5:45
6. "Kill the DJ" (featuring Massive Attack) – 4:09
7. "Caipirinha" (featuring Bebel Gilberto) – 2:46
8. "Celebrity Death Match" (featuring Kid Koala) – 3:42
9. "How U Feelin?" (featuring Doseone) – 2:44
10. "Sucker" (featuring Norah Jones) – 2:33
11. "We're Not Alone" (remix) (featuring Dub Trio) – 5:10

Apesar de ser um álbum experimental que mistura vários gêneros as músicas até que são bem fáceis de ouvir. As letras falam sobre cotidiano. Indo desde vício em álcool e cigarro (Mojo) a brigas de casal (Sucker) .

Piano Magic

Disaffected (2005).

Piano Magic é um projeto musical fundado em 1997 por Glen Johnson, seu único membro fixo. É ele também o responsável pelas letras. A temática da banda aborda com muita melancolia temas como o amor e a morte. O Piano Magic faz um som lento, leve e atmosférico. Efeitos de sintetizador e sons de teclado ajudam a compor a aura triste de suas canções. A banda é bem underground não sendo muito conhecida nem mesmo no seu país de origem. Apesar disso o Piano Magic tem uma legião de fãs fiéis espalhados por toda a Europa.

De todas as músicas presentes no álbum a que mais gostei foi a Disaffected. O legal dessa banda é que por ela ter um ritmo calmo é bem fácil entender o que estão dizendo. Um ponto interessante dessa canção é a letra bem pessimista. Pelo que eu entendi ela fala sobre tédio.
1. You Can Hear the Room 6:22
2. Love and Music 4:50
3. Night of the Hunter 3:16
4. Disaffected 7:18
5. Theory of Ghosts 4:01
6. Your Ghost 5:35
7. I Must Leave London 3:07
8. Deleted Scenes 3:59
9. The Nostalgist 3:58
10. You Can Never Get Lost (When You've Nowhere to Go) 4:35

domingo, 22 de maio de 2011

Project H.A.T.E MCMXCIX

Armageddon March Eternal - Symphonies Of Slit Wrists (2005)

Banda vinda da Suíça, o Project H.A.T.E mistura características de três subgêneros do Metal, o Death, o Gothic e o Industrial. Com um vocal gutural masculino predominante, o grupo fica alternando com vozes liricas femininas. Efeitos eletrônicos e sons de teclado e violino dão um toque especial a brutalidade sonora proporcionada por eles. A temática é bem tipica das bandas de extremo. Blasfêmias contra Deus, coisas sinistras e ateísmo.

As músicas que mais gostei foram as Godslaughtering Murder Machine e a Loveless, Godless, Flawless. Essa última principalmente por se destacar sendo a única que nada tem de Death Metal, sendo mais voltado ao Gothic Metal devido ao vocal feminino.
01-At The Entrance To Hell\'s Unholy Fire (8:13)
02-The Bleeding Eyes Of A Breeding Whore (9:32)
03-I See Nothing But Flesh (7:57)
04-Resurrected For Massive Torture (8:16)
05-We Couldn\'t Be Further Fom The Truce (8:25)
06-Godslaughtering Murder Machine (8:43)
07-Symphony Of The Deceived (8:45)
08-Loveless, Godless, Flawless (5:45)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Acoustic Ladyland

Skinny Grin (2006)


Trago a vocês mais um grupo que mistura o Rock com o Jazz, só que nesse caso sem ter nenhuma ligação com o Heavy Metal. A britânica Acoustic Ladyland é uma banda com músicas curtas que misturam instrumentos de sopro do Jazz com a simplicidade do Punk Rock. Músicas experimentais, porém bem curtas. Não se enganem com a música do clipe, a Cuts and Lies, que é a mais comercial do álbum, boa parte das canções aqui presentes são instrumentais e bem exóticas. Um bom exemplo disso é logo a primeira faixa, a Road of Bones, que abusa de distorções e deixa bem evidente o contraste Rock pesado e Jazz.
01. Road of Bones (3:06)
02. New Me (2:22)
03. Red Sky (5:03)
04. Paris (2:49)
05. Your Shame (3:03)
06. Skinny Grin (1:27)
07. Salt Water (Scott Walker Mix) (3:49)
08. Cuts and Lies (3:15)
09. Glass Agenda (2:40)
10. That Night (4:30)
11. The Rise (3:02)
12. The Room (5:39)
13. Hitting Home (6:03)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Therion

Sitra Ahra (2010)

Hoje em dia misturar música clássica com Heavy Metal é muito comum, mas nem sempre foi assim. Tudo começou em 1996 quando banda sueca de Death Metal Therion fez um show em que tocava junto de uma orquestra. Era o primeiro passo de consolidação do estilo Symphonic Metal. Hoje em dia o Therion evoluiu e deixou de se restringir apenas ao Death Metal. Suas canções passaram a ser mais complexas e passaram a dar mais enfase aos vocais orquestrados. Principalmente nesse novo álbum, o Sitra Ahra.

A temática do grupo gira em torno de mitologia, ocultismo, fantasia e literatura de horror. Nesse quesito destaco a música Hellaquin que é inspirada em uma peça de teatro de horror francesa que deu origem ao Arlequim. Outra fonte de inspiração muito usada são os livros do escritor H.P. Lovecraft.

Por causa de seu jeito diferente de tocar Metal o Therion foi até considerado como uma banda de Avant-Garde Metal no Wikipédia inglês. Apesar dos membros da banda preferirem usar os rótulos Symphonic e Orchestral Metal, o som do grupo é bem mais incomum do que muita banda Avant-Garde. Sempre usando a combinação Música Clássica - Heavy Metal, o Therion usa elementos de Heavy tradicional, Black Metal e até mesmo passagens mais calmas que usam solos de violão. Cada álbum novo é uma surpresa nova.
01. "Introduction/Sitra Ahra" - 5:24
02. "Kings of Edom" - 8:51
03. "Unguentum Sabbati" - 5:09
04. "Land of Canaan" - 10:32
05. "Hellequin" - 5:18
06. "2012: Return of the Feathered Serpent" - 4:16
07. "Cú Chulainn" - 4:16
08. "Kali Yuga Part 3: Autumn of the Aeons" - 3:41
09. "The Shells Are Open" - 3:44
10. "Din" - 2:37
11. "Children of the Stone: After the Inquisition" - 7:22

sábado, 14 de maio de 2011

Estradasphere

Palace of Mirrors (2006)

Estradasphere é um tipo de banda que não se encaixa em rótulo nenhum a não ser o de música experimental. Música Clássica, Jazz, Heavy Metal, música regional... As canções do grupo pegam elementos de todos esses gêneros aí. O grupo não se encaixa no estilo Avant-Garde Metal, pois são poucas as melodias que possuem algo de Metal pesado. Só mesmo em canções como a Smuggled Mutation, que junta o Rock a música regional romena. Outras canções como a Palace of Mirrors lembram mais estilos como o Neo-Classical.

Palace of Mirrors é um álbum conceitual, baseado no conto Horse Coffin, escrito por Timb Harris e Chip Yamada. Apesar disso quase todas as músicas aqui são instrumentais.

Originários de Santa Cruz, Califórnia, o Estradasphere é por muitos considerado o herdeiro de Mr. Bungle (banda dos anos 1980 de Mike Patton, também experimental). Alguns dos seus integrantes são oriundos da banda Secret Chiefs 3. Assim como a Estradasphere, esse grupo também não se preocupa em se prender a rótulos.

01-Title (0:34)
02-Palace of Mirrors (3:41)
03-A Corporate Merger (8:16)
04-The Terrible Beautypower of Meow (4:01)
05-Colossal Risk (4:35)
06-The Unfolding Pause on the Threshold (4:17)
07-Smuggled Mutation (4:47)
08-Six Hands (1:12)
09-The Debutante (2:43)
10-Flower Garden of an Evil Man (6:16)
11-Those Who Know... (5:18)
12-Palace of Mirrors Reprise (6:20)
13-The Return (6:18)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ayreon

01011001 (2008).

Arjen Anthony Lucassen é um músico holandês que participa de várias bandas. Além da Ayreon, que estou postando agora, ele também participa/participou das bandas Star One, Ambeon e Stream of Passion.

Ayreon não é uma banda fixa, mas sim uma Rock Opera. Vários artistas de diferentes grupos do Hard Rock/Heavy Metal são convidados a fazer parte dos álbuns. Isso faz com que cada CD tenha em média mais de 20 vozes. Em 01011001 destaco as participações de Hansi Kursch do Blind Guardian e Floor Jansen do Revamp e ex-After Forever.

01011001, como todo álbum do projeto, é um CD conceitual. Conta a história de uma raça alienígena que atingiu a imortalidade através da supressão das suas emoções. Na busca de resgatar seus sentimentos os ETs acabam criando a raça humana. Porém algo dá errado. A humanidade evoluí com a ajuda da raça alienígena, mas acaba seguindo em um caminho auto-destrutivo.

Voltando a falar da música, Ayreon apesar de ter algumas guitarras mais pesadas e um vocal que as vezes lembra Metal melódico é mais voltado para o Space Rock e Rock progressivo. Um tipo de Rock bem melódico e cheio de efeitos de sintetizadores. Instrumentos sinfônicos e tirados da música Folk são mais raros, mas também se fazem presentes.

01-Age of Shadows
02-Comatose
03-Liquid Eternity
04-Connect the Dots
05-Beneath the Waves
06-Newborn Race
07-Ride the Comet
08-Web of Lies

09-The Fifth Extinction
10-Waking Dreams
11-The Truth Is In Here
12-Unnatural Selection
13-River of Time
14-E=MC²
15-The Sixth Extinction

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Professor Fate

Álbum inédito!! Esse não tinha no Tolkien Metal.

The Inferno (2007)

Mick Kenney é o guitarrista, baixista e programador do Anaal Nathrakh, uma banda de Metal extremo. Professor Fate é o nome do projeto solo dele que pouco tem a ver com o Heavy Metal. Apesar de contar com a participação de Attila Chsihar do Mayhem e de Kristoffer Rygg do Ulver. Somente em faixas como The Violent e The Lustful que o álbum lembra um pouco Heavy Metal.

De modo geral as músicas do Professor Fate misturam Rock progressivo com música eletrônica e música clássica. Um estilo musical que lembra muito trilhas sonoras de filmes de ação ou épicos. O álbum é um trabalho conceitual. Conta a história da obra literária Divina Comédia.

01. The Gates of Hell 03:43
02. Limbo 04:09
03. The Lustful 05:51
04. The Glutonous 04:59
05. Avarice and Prodigality 05:18
06. The Wrathful and Sullen 03:50
07. Heretics 03:34
08. The Violent 03:49
09. The Fraudulent 03:34
10. Treachery 04:32

A minha faixa favorita é a Limbo, que tem um vocal bem melódico. Mas isso não é regra. Como dito anteriormente há músicas que soam mais Heavy Metal. Outras são bem eletrônicas e ainda há aquelas que usam muito violino. Legal notar que algumas músicas soam como uma banda de Rock que substituiu a guitarra pelo violino.

domingo, 8 de maio de 2011

Totonho & os Cabra

Totonho & os Cabra (2001).

Estou dando uma pequena pausa nas postagens metaleiras para trazer a vocês um álbum mais voltado ao MPB, mas que nem por isso perde seu lado experimental. Totonho & os Cabra é um grupo pertencente ao movimento surgido no Pernambuco chamado Manguebeat. Movimento esse que visa modernizar a música nordestina pegando elementos de vários ritmos modernos como rap e rock. Totonho & os Cabra, apesar de soar bem MPB, tem músicas com elementos de Drum & Bass, rap e até mesmo de Hardcore Punk.
01 Cabra Pentium
02 Segura a Cabra
03 A Vítima
04 Tudo Pra Ser Feliz
05 A Rainha
06 Nhém Nhém Nhém
07 Glacias
08 Musicacubana
09 Drum & Bass Na Feira
10 Nhém Nhém Nhém (Reprise)
11 Babaovomidi
12 Zelimeriana


13 Fax Para Cartomante
14 O Vaqueiro

As letras das músicas falam basicamente de questões sociais, além de expor a cultura nordestina. Talvez o fã mais careta de MPB não vá gostar muito do som proposto pelo grupo, principalmente em músicas como Zelimeira e Segura a Cabra. O álbum é mais voltado para pessoas de mente aberta que gostam de um som bem alternativo.

sábado, 7 de maio de 2011

Swallow the Sun

Hope (2007)

Se é da Finlândia é bom!!

Costumo gostar de bandas de Metal cheias de contrastes. Partes calmas misturadas com partes brutais normalmente dão como resultado final algo interessante. A finlandesa Swallow the Sun me chamou bastante atenção por causa disso. Outra coisa que me despertou a curiosidade pro grupo foi o nome deles. "Engula o Sol". Um título que não deve ser levado ao pé da letra. Basta entender que o Swallow the Sun segue o pessimismo tipico do seu gênero, o Doom Metal.

Guitarras lentas e pesadas acompanhadas por um vocal gutural que de tão grave fica quase impossível de entender o que o vocalista está dizendo. Apesar das partes de vocal melódico, não raramente o grupo adentra pelo Funeral Doom. Uma variação extremamente lenta e pesada do Doom Metal. Algo que pode ser visto na Doomed to Walk the Earth. Por falar nessa música, a letra dela é bem gótica. Fala sobre uma pessoa condenada a passar a eternidade vagando na Terra longe da pessoa amada. O nome desse álbum, Hope, "esperança", é na verdade uma ironia.

01. Hope
02. These Hours Of Despair
03. The Justice Of Suffering (participação do vocalista do Katatonia)
04. Don't Fall Asleep (Horror Pt. 2)
05. Too Cold For Tears
06. The Empty Skies
07. No Light, No Hope
08. Doomed To Walk The Earth
09. These Lowlands

Shinning

Black Jazz (2010)

Apesar das máscaras não se trata do Slipknot. O Shinning norueguez (sim, pois tem várias outras bandas com esse mesmo nome) executa um Black Metal bem diferente. Com muita influência de Jazz (principalmente na HELTER SKELTER) e eletrônica, o grupo faz um som caótico, experimental e de difícil audição até mesmo pra quem já está acostumado com o Metal extremo. Seu estilo de música fez com que se enquadrassem nos rótulos Avant-Garde Black Metal e Noise. Esse última classificação fica evidente ao se escutar qualquer música do grupo.
1. The Madness And The Damage Done, Pt. 1
2. Fisheye
3. Exit Sun, Pt. 1
4. Exit Sun, Pt. 2
5. HELTER SKELTER
6. The Madness And The Damage Done, Pt. 2
7. Blackjazz Deathtrance
8. Omen
9. 21St Century Schizoid Man (King Crimson Cover) (vocal convidado, Grutle Kjellson do Enslaved)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Avrigus

Beauty and Pain (2010).

Aprecio muito bandas que seguem todas as fórmulas do seu gênero sem pegar influências externas e mesmo assim conseguem fazer um trabalho original e criativo. No álbum Beauty and Pain o Avrigus em momento algum sai do metal gótico, mesmo assim seu trabalho se destaca entre tantas bandas do gênero. Instrumentos sinfônicos aliados ao vocal feminino criam uma aura atmosférica muito interessante. Apesar de também serem classificados como Doom Metal, graças as guitarras lentas e pesadas, em nenhum momento o grupo se aventura pelo Metal extremo. O que, nesse caso, só iria estragar a aura atmosférica e melancólica que o grupo consegue expor.
1. Beauty and Pain
2. Mudita
3. A Banquet of Souls
4. Shamaatah
5. Reborn

Músicas nada comercias, que variam entre cinco e sete minutos. É até difícil destacar alguma música já que são todas muito boas e o álbum é tão curto. Beauty and Pain e A Banquet of Souls são as que eu mais gostei. Porém a instrumental Mudita também merece destaque. É raro ver um grupo de Doom/Gótico executando uma faixa instrumental. Mas nesse caso ficou perfeita.

James Labrie

Static Impulse (2010).

Talvez o nome James Labrie não signifique nada para você. Mas, caso você seja fã de Rock, é bem capaz de já ter ouvido falar na banda Dream Theater. Banda responsável por popularizar o Metal progressivo. Pois bem, James Labrie é o vocalista dessa banda, agora também investindo em uma carreira solo.

1. One More Time
2. Jekyll Or Hyde
3. Mislead
4. Euphoric
5. Over The Edge
6. I Need You
7. Who You Think I Am
8. I Tried
9. Just Watch Me
10. This Is War
11. Superstar
12. Coming Home

Apesar de também poder ser considerado uma banda de Prog Metal o estilo do trabalho solo de James Labrie é bem diferente do Dream Theater. Pra começar aqui as músicas são mais diretas. Nada de canções com mais de dez minutos. Apesar do vocal predominante ainda ser o melódico, o som é mais pesado. O instrumental tem mais peso e há algumas partes de vocal mais agressivo, lembrando um pouco Hardcore, feitas pelo baterista.

Álbum interessante, que tem a maioria das letras românticas apesar de ter um som bem pauleira. Destaque pra música Mislead.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

David Garrett

Rock Symphonies (2010).

A combinação música popular com música clássica não é novidade. Isso é muito comum principalmente entre gêneros como o Rock e o Heavy Metal. Artistas como David Garrett, porém, conseguem inovar ao irem além do comum. Não se restringindo apenas a uma banda de som popular com um leve toque de música clássica. Através de composições que valorizam o uso do violino, David Garrett transforma várias músicas consagradas do Rock para o universo da música clássica. Há covers do Nirvana, Aerosmith, Metallica, Beattles, Led Zeppelin... David Garrett faz mais ou menos o que o Apocalyptica fazia no início de sua carreira. Só que não se restringindo apenas ao Heavy Metal. Outra característica do álbum que vale a pena destacar são os mashups entre canções de músicos eruditos como Vivaldi com canções populares como as de U2.

01. Smells Like Teen Spirit
02. November Rain
03. The 5th
04. Walk This Way (com Orianthi)
05. Toccata
06. Vivaldi vs. Vertigo
07. Master Of Puppets
08. 80s Anthem
09. Live And Let Die
10. Asturias
11. Kashmir

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